Sabe aquele filme que te deixa de cara 100% do tempo? Então.
Miranda July, atriz, diretora e artista plástica fez algo realmente justo. Mostrou faces dos relacionamentos e cotidianos de pessoas comuns, como eu e você, em situações (sim!) comuns, pelas quais eu ou você passaríamos mas costumamos dizer que não ou nem dizer.
Nem sei o que escrever, na verdade. To aqui um tempo já, tentando pensar em alguma coisa, pq a cada cena que eu lembro fico tentando traduzir e não consigo. Tudo é conceito e anti-conceito. Aí não dá, senão vira tese ou papo de intelectualóide artístico e pra isso eu não levo jeito.
Então eu vou fazer assim, vou falar que é um filme totalmente ímpar, a trilha sonora é muito boa, muito diferente do comum, aliás, o filme todo sai do comum, tanto que muita gente acha que é de mau gosto, mas isso é só uma forma de negar o que é tão comum que está dentro de você.
Não entendeu nada, né?
Veja o filme e ouça a trilha, que é do mesmo cara que trilhou o Donnie Darko (dá uma fuçada aí no blog que tem post desse filme) e tem coisas incríveis que eu confesso nunca ter ouvido antes.
Falei tudo e não falei nada. Odeio quando isso acontece. Mas, enfim, acontece.
))<>(( FOREVER