quarta-feira

FUR - An Imaginary Portrait of Diane Arbus

Esse é o tipo de filme que quando acaba eu faço uma pausa pro cigarro, aperto o play e vejo de novo.

Absolutamente encantador em todos os sentidos. A começar pelo fato de ser sobre Diane Arbus, fotógrafa que sempre admirei, e pela minha já confessa paixão pelo bizarro. Mesmo sendo uma elocubração sobre o que teria inspirado Diane a abandonar sua vida morna e se lançar em clicar um universo cuja beleza está nos olhos de raros. O filme é baseado na biografia assinada por Patricia Bosworth.


Nicole Kidman está mais uma vez fabulosa, mas espetacular mesmo é a interpretação de Robert Downey Jr. , coberto por longos pelos no corpo inteiro, transmite no olhar toda a riqueza, estranheza, encanto, paixão e curiosidade de seu personagem. Falando sério? Eu também me apaixonaria por ele exatamente daquele jeito.

De roteiro muito bem escrito, o desenvolver dos elementos simbólicos que surgem ao longo do filme é bem marcado. O marido deixando a barba crescer quando percebe que está prestes à perdê-la para Lionel, o lance de Lionel sobreviver fazendo perucas de seus próprios pêlos (e mesmo seu nome), o casaco que ele faz para Diane, a forma como ele parte...

No caso de FUR, a trilha é um Score. E, olha, um score incrível. Composta por Carter Burwell, que trilhou os filmes dos irmãos Coen, Velvet Goldmine, Adaptação, Antes que o Diabo Saiba que Você Está Morto e outros.

As músicas Têm toda a sofisticação e o mistério que envolvem o mundo bizarro de Lionel. a música de Diane oiuvia pela calefação, antes de conhecê-lo, ficou na minha cabeça por vários dias, como um fluxo de ondas a me hipnotizar.

A cenografia também é demais. O apartamento de Lionel é incrível. As cores me dão vontade de ver o mundo assim o tempo inteiro. A cena do mar, quele azul por todos os lados, dá pra sentir o vento. O figurino é de matar (eu teria todos os vestido da Diane)...

Enfim, amei tudo. Tesourinho.




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