quarta-feira

Marie Antoinette







Descrevi em cinco linhas minhas impressões e apreciações por esta trilha e pelo filme num num post antigo sobre a Copolla filha, mas no início do ano fiz uma pesquisa mais elaborada para um evento no Dona Teresa (sim, o bar bacanão da família) e quero agora justificar com mais amor minha paixão por esta seleção musical.



Vou começar pela escolha das músicas, que não podia ser melhor. Sofia conta sempre com o bom gosto do amigo Brian Reitzell, do meu queridinho AIR (que trilhou todo o Virgens Suicidas, primeiro filme da Sophia, e fez disso um álbum completo e homônimo da banda).


Trilha totalmente 80's, até o que não é parece ser. Traduz a juventude, o tédio e a loucura que foram o reinado da excêntrica Marie. O tema de abertura, Hong Kong Garden, é de uma fase da Siouxie (ainda com os Banshees) que eu adoro demais, súper menina, menos sombria, não que eu não curta as darks, adoro a Siouxie de qualquer jeito.


Descobri muitas coisas bacanas por essa trilha e virei fã. Bow Wow Wow, súper gritinhos de meninas rockeiras do pós punk é demais - você vai lembrar da música que toca quando Marie e as amigas se acabam em doces maravilhosos, champagne e muitas provas de roipas e sapatos em eternas tardes ensolaradas. Adan and The Ants e seu rocabili anos 80 faz a festa aqui em casa e Radio Dept. , que agora mora pro resto da vida no meu coração e é a coisa mais atual e ao mesmo tempo mais 80's que eu já ouvi em deliciosas baladas cheias daqueles twuiiiins de sintetizador que eu amo.


New Order entra - e não podia faltar - com minha música preferida, Cerimony, numa parte do filme que eu adoro que é o baile de máscaras - Kirten Dunt está ma-ra-vi-lho-sa, toda de preto (que demais aqueel tule preto sobre os olhos) e é nessa festa que Marie conhece seu grande amor.


E tem Strokes, The Cure, Patricia Mabee (nas sonatas), Squarepusher, que misturados às belíssimas composições clássicas fazem de arie Antoinette um filme tão único que, com um repertório tão moderno (mesmo no que foi moderno um tempo atrás) consegue mostras exatamente o que a Copollinha quis: o reinado de um país por um casal tão jovem que viu o tempo passar antes da hora.






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