domingo
Le Concert
Posso dizer então que a trilha sonora é a alma de um filme.
É ela que faz a lágrima cair, um suspiro surgir, a respiração parar, o coração acelerar, o estômago contrair.
Neste filme incrível de Radu Mihaileanu, a trilha sonora me trouxe a maioria dessas emoções e me fez chorar copiosamente durante uma sinfonia de Tchaikossky.
Com um humor sensacional, sacadas muito inteligentes, me empolguei do começo ao fim.
Trata-se do maestro da antiga orquestra sinfônica Bolshoi, que há 30 anos se desfez durante a queda da URSS. Cada um foi pra um canto, uns mortos, outros exilados, outros simplesmente passaram a tocar a vida como puderam. O tal maestro, que não consegue viver longe do seu sonho de um dia voltar a reger sua orquestra, hoje é faxineiro do teatro e frustrado por não poder nem assistir aos ensaios da atual Cia Bolshoi.
Um dia ele intercepta um faz que chega para o diretor da Cia, convidando-os a participar de um grande evento no Châtelet Theater, em Paris.
O ex maestro não pensa duas vezes: se faz passar pelo diretor, fecha negócio e reúne a sua antiga Cia para o tal evento. E sua maior exigência aos organizadores do evento é que a famosa violinista Anne-Marrie Jacquet seja sua solista neste concerto. a violinista é brilhante interpretada por Mélanie Laurant, a Shoshanna (xô, xana!) de Bastardos Inglórios.
Mil coisas acontecem a partir daí. Da reunião dos músicos as confusões que se metem em Paris, até um lance muito do capcioso envolvendo a solista.
A trilha, já disse, é demais. Tem música cigana, judia, árabe e as sinfônicas que são de deixar qualquer um (que gosta) à flor da pele.
Deixo o trailler que já dá água na boca.
Au revoir!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário